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Mostrando postagens de março, 2021

Nicotina e amor parece um ciclo sem fim de tragédia mas é só a vida.

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É FODA nicotina e amor é um ciclo invisível de sem fim para a tragédia: o primeiro te faz sentir descolada, o segundo chega sorrindo com seus olhos brilhantes e palavras superficiais depois nos encantam com suas vozes musicais e melancólicas que beiram abismos poéticos, depois,  invadem nossos limites, forjam amor, adentram nosso espaço sagrado, nos tocam pensando em satisfazer seus prazeres e suas novas sensações para sair do tédio que é habitar a si mesmo - e aí de nós mulheres temos que estar dispostas a amar - tendo que dar conta de sustentar no peito toda merda que é ser invadida, nos viciamos em drogas como cigarro, álcool, tristeza, comparação. Nos sentimos idiotas e para suportar toda ilusão e romantismo do amor que também foi condicionado em nós desde crianças... temos que tragar vícios para diminuir a culpa por amar. Gira fumaça e a tragédia continua.  Eu sinceramente estou me entoando perdão e paciência  porque depois dos últimos 3 meses o que aprendi com algumas pessoas aqu

Me dedico amor

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                                                                                   Sei me dedicar amor onde toco, há  alma Me noto com calma Recordando pelo corpo o sonho de me viver Me sinto despertando o ser  Só mais dentro da mesma pele Me vivo mesmo nada me impede e de essência em essência transparência me ganho me doo dedico limites que me preservam inteira na fila do amor eu fui a primeira sei me dedicar amor dentro do mesmo templo sei ser o riso de qualquer tempo P.S: foto de quando eu morava em Canela e tinha essa jubona que amo também.  

Serenata de rap, amor : eu - resistente como a formiga. Caio alto. Paro nunca.

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  Uma serenata de rap de baixo da noite mais banal da minha primavera olhos que pareciam janelas de luz para uma mulher selvagem uma gota de amor  oceânico e vivo emergiu no solo raso paraíso novas vidas da mulher que rima menos que ama que canta mais que declama se tem alma anima se tem boca beija se tem certo erra se erra passa se tem amor continua se tem vaidade deixa ir se tem tesão desce em mim se tem carinho fica e se ficar deixa verdade participar ? sobre um dia em Curitiba que a crônica do Fabrício Carpinejar voltou na minha memória. Uma vez eu li que amor e sexo podiam ser medidos no primeiro encontro. Um iria tirar sua roupa, o outro, colocar.  Sonho com o dia em que iremos viver o amor com a mesma transparência que nos olhamos no espelho.  Encarando nossos desejos reprimidos, nossas sensações estranhas e a química que vai além da nossa compreensão humana. Ser presença quando presença e lealdade quando compromisso, falar do que sente sexualmente, sem medo de ser abandonado e

Vazia.

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 Tem noites que a vida parece o fim de linha e nesse trem sem destino a viagem do meu dia - solidão - não foi a recompensa. A viagem é que já não somos uma folha em branco e a cada nova assinatura sobre a pele - encontro de dois - somos rabiscados por letras muito diferentes da nossa linguagem. Abro espaço para escreverem em mim. Parece latim. Oi, não entendi? Outro corpo sou e já sei que sobre mim, um corpo raso ou corpo livro de 50 páginas  vai  até fluir mas  nem vou ler até o fim. Deixo raso então, líquido né?  Esqueci que parar de me ler pra oferecer amor já era um aprendizado tatuado na minha pele.  Que erro gostar de amar. Até onde não me pedem, eu crio monólogos pra justificar minha euforia e quando volto. Ops, percebo que estou sozinha e nem fui enganada.  Só fico vazia. Tipo agora. Alucinada e sozinha. Já diziam as minhas amigas anciãs que amar é ter coragem.  Mas sabe tem dias que nem coragem vai adiantar , a rua é faca, corta, verdadeira e  afiada. Pode esperar sentada que

look down = loka e dawn

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 o estado me quer em casa e se eu não for trabalhar quem vai colocar comida na minha mesa? 250 reais de auxilio eu mal trapilio era viver antes lá  do que aqui, nesse reboliço não vejo fim pro meu vicio cigarro e amar no caso de falta: puxa o ar ar me puxa ficar na terra  está um pouco insuportável por onde anda minha utopia? palavras sem ações me torno vazia e nesse lockdown fiquei loka e down  pandemia e caos se chapo demais demora cair a ficha e se não chapa como é que fica? Não quero reforçar o fim do mundo e só de olhar pra ele a vontade é voltar pro casulo ser antes da borboleta  uma minhoca e antes formiga só pra ver se como ela, a minha minúscula força,  pode carregar o peso, que é estar viva e ser coletiva nesses dias espelhados pela dor  sem deixar o formigueiro parar será que eu consigo continuar sem pirar? formigueiro = mundo casa = lar não tenho casa nem sou do mundo e já estou indo trabalhar