Nicotina e amor parece um ciclo sem fim de tragédia mas é só a vida.


É FODA nicotina e amor é um ciclo invisível de sem fim para a tragédia: o primeiro te faz sentir descolada, o segundo chega sorrindo com seus olhos brilhantes e palavras superficiais depois nos encantam com suas vozes musicais e melancólicas que beiram abismos poéticos, depois,  invadem nossos limites, forjam amor, adentram nosso espaço sagrado, nos tocam pensando em satisfazer seus prazeres e suas novas sensações para sair do tédio que é habitar a si mesmo - e aí de nós mulheres temos que estar dispostas a amar - tendo que dar conta de sustentar no peito toda merda que é ser invadida, nos viciamos em drogas como cigarro, álcool, tristeza, comparação. Nos sentimos idiotas e para suportar toda ilusão e romantismo do amor que também foi condicionado em nós desde crianças... temos que tragar vícios para diminuir a culpa por amar.

Gira fumaça e a tragédia continua. 

Eu sinceramente estou me entoando perdão e paciência  porque depois dos últimos 3 meses o que aprendi com algumas pessoas aqui em Curitiba é o que eu não quero ser. Não quero ser o tipo de pessoa que se aproxima a fim de só garantir likes, divulgação e views para meus conteúdos e muito menos o tipo de pessoa que despeja sentimentos superficiais nos outros e depois finge que nada aconteceu.

 Chega de aceitar migalhas.

 Chega de me matar com nicotina.

 Chega de tudo que me faz amar menos que eu sou.

A tragédia pode até não ter fim mas eu como diretora geral da obra de arte que sou, crio do zero novas configurações para minha tragédia: é do limbo que renasço e nesse limbo tua voz amor, ta bem segura e convicta que não é qualquer palavra que vai me fazer te acreditar.

PFFF xõ ziquizira

 

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