Quando eu tinha 15 anos


 


SOBRE PERCEPÇÃO

Desde os 15 anos eu me faço a seguinte pergunta: " quem sou eu" jamais vou esquecer do buling que sofria por ser a menina estranha culpa do meu irmão mais velho, Amarildo, que um dia abriu a porta de rec rec do meu quarto todo riscado e falou assim: 
- Jéssica se tu ler esse livro te dou mais depois, era o livro O MUNDO DE SOFIA. Introdução a Filosofia -para adolescentes -  é um livro muito bom.
Acontece que:
 1. Não terminei de ler o livro
2. Nunca mais parei de ler e de filosofar.

A percepção de 10 anos depois é outra e graças a esse presente eu tive uma imersão em muitos questionamentos e acredito que uma grande base de toda alta percepção é a curiosidade.Foi isso que me motivou a buscar o conhecimento de outros aspectos da vida. "quem sou eu" é uma pergunta sem respostas, "o que faço aqui" é outra pergunta complexa mas que com certeza me levou a lugares interessantes.

Vivemos a era do propósito!

Eu sempre fui romântica e acreditei nas pessoas. Sempre fui prestativa e sempre soube me comunicar sem esforços, deixar claro o que estava fazendo o que estava buscando. A percepção ampliada e uma fé no desconhecido sempre sondavam meu campo. Eu penso que essa é uma conquista do desapego. Quando estamos entregues na vida e menos identificado com nossa imagem, conseguimos encontrar em nosso movimento a autenticidade do interior, o ser expressivo do interior. Então a comunicação assertiva do que buscamos fica natural e o mínimo que se espera de um ser humano, nessa nova era é a transparência do que ele quer, do que busca, do proposito que esta disposto a realizar.

Quando eu tinha 15 anos eu não imaginava que seguir pelo caminho do autoconhecimento teria sido a melhor escolha.

 Que a percepção de EU SOU no mundo, um dia seria a sensação mais adequada e qualificada que eu poderia sentir, aqui numa selva de pedra onde ninguém faz muita questão de se entender e se faz muita questão de se  julgar... quando eu tinha 15 anos eu mal sabia que quase todas as confusões e desarmonias que vivi foi por ter escolhido, foi por não ter investido tempo no auto conhecimento na meditação e mais que isso, as desarmonias continuam acontecendo até tua concentração fazer de você mesma uma nova vibração energética, psíquica, emocional uma nova escolha do que fazer com a vida. A percepção é uma construção concreta de aplicar a sua mente em coisas saudáveis. É A leitura, a meditação, o equilibro dos prazeres sensoriais comer, gozar, viajar com aditivos naturais e sintéticos a lugares novos da mente e vem cá sabia que esses lugares que os lisérgicos te levam, continuam a existir mesmo sem a pira das drogas? É você já acessou novas dimensões e sabia que a espiritualidade com a arte, silencio, um rezo, uma consagração, um ritual tudo isso te leva para dimensões escondidas e tudo assim, de forma natural e real nenhum aditivo precisa te estimular se você já construiu sua própria percepção.
São práticas milenares, gratuitas, disponíveis com ou sem tecnologia e eu jamais imaginei que 15 anos depois eu iria me sentir parte de algo maior, que eu iria sentir amor por mim mesma, que iria sentir respeito pela minha profissão de artista que eu me levaria a sério como profissional, como uma mulher adulta que além de ser responsável por si é responsável por ensinar um caminho além da matéria, além da palavra, ser responsável por comunicar  a travessia de encontrar em si mesma o sim e o não e perseverar além do tempo para garantir a mais almas que buscam algo além de gerar vaidade e felicidade. Que sim existe alegria real! A dor passa quando nossa intenção de ser coletivo é maior que nosso medo de não ser aceito. Que encontrar a alma é a recompensa no fim do pote de arco iris e que só ela amplia a percepção dos sentidos e ai amigo, É PLIM PLOM PLUM, flutua que a vida que sopra nos teus ouvidos é a beleza eternizada nesse encontro das belas artes +  da vida + tu.

Percepção é o que tu escolhe fazer com sua mente.


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