poesia para tormenta
dreno a energia
no olho do furacão
pele
mata
cidade vive
nada é em vão
lanço o controle
como me lanço
no chão
enquanto humilde, minhas pernas -
silhuetas do paraíso-
dançam
preciso
meu precioso
destino seguir
se eu não evoluir
não evoluir
eu vou voltar aqui
mas também penso
no sonho -
vida diversão-
hologramas
holográficos
pixados
ensaiados
inventados
real ilusão
impermanência
de tolo
permanência no todo
eu na contra mão
equilibrando um guarda chuva na mão
ainda sou eu pelo menos.
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