Criamos barreiras, nosso espelho cósmico vem refletindo, poeira
a sujeira do meu inconsciente eu to iluminando com perdão
mas amor, tua mão, ta tão distante
Minhas fantasias cavalgando no tempo
e no vento eu deixei minha voz ecoar, passar, sumir
Ninguém me pediu nada
Eu sempre entrego tudo
E ser forte é mais uma prece mínima para iniciar o dia
Ninguém entende minha melancolia
é como pedir para o mecânico parar de usar a gracha
Porque pulsa na pele e não passa?
Ser poeta é desencontrar
Você sai por aí doando amor a quem não pede
e quem te cede, você exige demais
Até que o amor canse, de correr atras
e dance no seu próprio tempo
Um dia me falaram que a dor é aliada
Na minha casa, ela é pilar
Esta sempre afiada
ou afiando,
sempre confio,
desconfiando
Ser poeta
Andar indiscreta
Andar de portas e coração aberta
Viver cada gosto de lágrima
e a coragem palpita no coração de quem pede
Criamos barreiras, até no dia da minha liberdade pequena
Serena é a musa, poesia, me deixa entrar?
Criamos barreiras para nós mesmos
será que poderemos superar?
Ninguém entende
Ninguém sente
Ninguém se importa
Mas afinal o lado bom dessa barreira que vivo agora?
Encontrar o silêncio.


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