TORMENTA SEM ÀGUAS

Meus pés lavando o chão que sempre pisei. 
Nasci nesse caminho. Me inventei.
 Foi aqui. De botas sinceras pra caminhar nas chuvas que a cidade me afogava.
 Foi aqui que a poeta nasceu pra esse despertar sem justa causa
. Foi aqui que o destino escolheu nascer sem asas nos braços com asas nos pés.
 Lavando as máscaras com capa de chuva transparente. 
Rude era meu nome até enxergar que sem transparência nada vou alcançar
 que sem humildade a nenhum caminho eu vou chegar.
 Rude foi me ausentar sair desta estrada sem destino certo sem cura levar.
 Voltei pro mesmo nascimento para lavar a alma e não os pés. 
Pra lavar de calma e não de fés. 
Fé tá me ensinando que maior é a força em aturar os pensamentos próprios quando tudo começa desandar. 
Até o divino eu tô ouvindo. O silêncio tá fazendo festa e eu me afastei. 
 Entender o tempo que a vida pede pra deixar claro o que é bem viver.
 Entender o tempo confiar no coração e pensar correto quem confia realmente age e não espera acontecer. 
Sem correr. 
Qual a pressa em ser amor? Vai ser aqui ou onde for... 
o mesmo modo, amor, só tem um jeito e é simples. 
Me banhar mais de humildade. 
E lembrar que meu propósito maior é ser o melhor para minha família.
 Vim buscar maturidade. 
Amor próprio. 
Confiança.  
Todos os dias.  

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